• Mais de metade (52%) dos europeus inquiridos com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos disseram ter comprado pelo menos um produto falsificado em linha durante o ano passado, quer intencionalmente quer de forma acidental, e um terço (33%) disse ter acedido a conteúdos digitais a partir de fontes ilegais. • Analisando aqueles que o fizeram intencionalmente, 37% compraram um produto falsificado e 21% utilizaram, reproduziram, descarregaram ou transmitiram conteúdos a partir de fontes ilegais. • Em Portugal, 34% dos jovens compraram intencionalmente uma falsificação e 17% acederam conscientemente a conteúdos pirateados. • Por outro lado, 60% dos jovens europeus disseram preferir o acesso a conteúdos digitais de fontes legais, em comparação com 50% em 2019. Em Portugal, esta percentagem é mais elevada e representa 68% dos jovens. • O preço e a disponibilidade continuam a ser os principais fatores para a compra de contrafações e para a pirataria digital, mas a influência dos pares e da sociedade é também cada vez mais importante. • As ciberameaças, a fraude cibernética e o impacto ambiental estão entre os principais fatores dissuasores. A edição de 2022 do Painel de Avaliação da Propriedade Intelectual e Juventude, divulgada hoje pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), fornece uma atualização sobre os comportamentos dos jovens face à violação da propriedade intelectual num contexto pós-pandémico. O inquérito analisa os dois lados da violação da propriedade intelectual: as tendências dos jovens que compram bens contrafeitos e o acesso a conteúdos pirateados, avaliando as tendências desde 2016. Mais de metade (52%) dos jovens inquiridos tinha adquirido pelo menos um produto falso em linha durante o ano que passou, intencionalmente ou de forma acidental, e um terço (33%) tinha acedido a conteúdos ilegais em linha. |